Desafios de Multiplicação: Criando Equipes para Resolver Problemas Matemáticos

Tempo de leitura: 21 min

Escrito por Arthur de Paula
em novembro 22, 2024

A Importância da Multiplicação no Ensino Básico

A multiplicação é uma das fundações da matemática e, mais do que isso, uma habilidade essencial para a vida. Saber multiplicar não apenas facilita cálculos rápidos no cotidiano, mas também prepara as crianças para conceitos mais avançados, como álgebra, geometria e até estatística. Por exemplo, desde calcular o preço de produtos em promoções até entender tabelas e gráficos, a multiplicação está presente em inúmeros contextos práticos. Além disso, ela desenvolve o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas complexos de forma estruturada.

Os Desafios Comuns no Ensino de Multiplicação

Apesar de sua importância, ensinar multiplicação pode ser um grande desafio. Muitos alunos enfrentam dificuldades para memorizar a tabuada, que é vista como monótona ou intimidante. A pressão para acertar rapidamente também pode causar ansiedade, prejudicando o aprendizado. Além disso, muitos não conseguem relacionar os números abstratos com situações concretas, tornando o processo menos significativo. A falta de engajamento, combinada com dificuldades para aplicar a multiplicação em problemas reais, pode fazer com que ela seja encarada como um obstáculo, em vez de uma ferramenta útil e acessível.

Objetivo do Artigo

Neste artigo, vamos explorar como atividades cooperativas podem transformar o aprendizado da multiplicação em algo dinâmico e colaborativo. A ideia é mostrar que trabalhar em equipe não apenas facilita a compreensão de conceitos matemáticos, mas também estimula habilidades sociais, como comunicação e trabalho em grupo. Por meio de jogos e desafios interativos, é possível criar um ambiente em que os alunos se sintam motivados a aprender, experimentando e se divertindo ao mesmo tempo. Aqui, você encontrará estratégias, exemplos e dicas práticas para aplicar essas atividades, tornando a multiplicação uma experiência positiva e inesquecível.

Por Que Ensinar Multiplicação com Atividades Colaborativas?

Desenvolvimento de Habilidades Sociais e Matemáticas

Ensinar multiplicação por meio de atividades colaborativas oferece uma oportunidade única para os alunos desenvolverem tanto habilidades matemáticas quanto sociais. Em um ambiente de grupo, eles aprendem a trocar ideias, discutir estratégias e trabalhar juntos para resolver problemas. Essa interação não só fortalece o raciocínio lógico, mas também ensina habilidades de comunicação, como ouvir atentamente e explicar seus próprios raciocínios. Por exemplo, ao resolver um desafio de multiplicação em equipe, cada aluno pode contribuir com perspectivas diferentes, enriquecendo o processo de aprendizado.

Motivação e Engajamento

A matemática muitas vezes é vista como uma matéria difícil ou até monótona, especialmente quando envolve a memorização de tabuadas. No entanto, ao integrar atividades interativas e dinâmicas, o aprendizado se torna mais envolvente. Jogos e desafios em grupo criam um ambiente de aprendizado mais leve, onde os alunos podem se divertir enquanto aprendem. A competição saudável entre equipes ou a busca coletiva por soluções criativas estimula o engajamento, transformando a multiplicação em uma experiência positiva. Além disso, a diversão ajuda a reduzir barreiras emocionais, como o medo de errar.

Construção de Confiança

Para muitos alunos, a matemática pode ser intimidante, especialmente quando enfrentam dificuldades em entender conceitos ou memorizá-los. Trabalhar em equipe fornece um apoio emocional importante, permitindo que os alunos aprendam com seus colegas e se sintam menos pressionados. Quando percebem que não estão sozinhos no processo de aprendizado, eles ganham confiança para arriscar, experimentar e errar, sem medo de julgamento. Essa confiança é fortalecida à medida que os alunos contribuem para os sucessos do grupo, percebendo que cada pequena conquista faz diferença. Por exemplo, quando uma equipe resolve um problema difícil juntos, todos compartilham o sentimento de realização, incentivando uma relação mais positiva com a matemática.

O Impacto das Atividades Colaborativas

Ensinar multiplicação por meio de atividades colaborativas vai além de aprender contas e tabuadas. É uma abordagem que conecta os alunos ao conteúdo de forma significativa, enquanto promove habilidades que serão úteis em várias áreas da vida. Ao unir matemática e trabalho em grupo, você cria um ambiente onde o aprendizado não é apenas uma tarefa, mas uma experiência enriquecedora e transformadora.

Características de Atividades Cooperativas para Multiplicação

Foco em Colaboração

Uma das principais características de atividades cooperativas para ensinar multiplicação é a necessidade de colaboração. Em vez de resolver problemas sozinhos, os alunos trabalham juntos para encontrar soluções. Isso pode incluir dividir tarefas, discutir estratégias ou combinar habilidades individuais para completar um desafio. Por exemplo, em um jogo de tabuleiro que envolve multiplicação, cada aluno pode desempenhar um papel específico, como calcular, registrar ou validar os resultados. Essa abordagem incentiva o trabalho em equipe, mostrando que todos são igualmente importantes para alcançar o objetivo. Além disso, a colaboração reforça a ideia de que aprender matemática pode ser um esforço coletivo, não uma tarefa solitária.

Desafios Progressivos

Manter os alunos engajados exige atividades que evoluam em dificuldade à medida que eles progridem. Comece com problemas simples, como multiplicações básicas, e aumente gradualmente a complexidade, introduzindo múltiplos maiores, palavras-problema ou até mesmo situações que exijam a aplicação da multiplicação no mundo real. Por exemplo, um jogo inicial pode envolver multiplicações de números pequenos, enquanto os níveis avançados pedem que os alunos resolvam problemas que combinem multiplicação e outras operações, como adição ou subtração. Essa progressão ajuda os alunos a desenvolverem confiança e competências sem se sentirem sobrecarregados. Eles são desafiados continuamente, mas dentro de uma curva de aprendizado que respeita seu ritmo.

Incorporação de Elementos Visuais e Táteis

Atividades cooperativas para multiplicação tornam-se muito mais envolventes quando incluem elementos visuais e táteis. Materiais como fichas, blocos numéricos, cartas ou tabuleiros interativos ajudam os alunos a visualizar os problemas matemáticos e facilitam a compreensão dos conceitos abstratos. Por exemplo, fichas podem ser usadas para formar grupos que representam multiplicações, enquanto cartas com números podem ser sorteadas para criar desafios. Além disso, elementos visuais, como gráficos ou desenhos, ajudam a ilustrar os problemas, tornando-os mais concretos. Essa abordagem é especialmente útil para alunos que aprendem melhor por meio de experiências práticas ou visuais, aumentando a acessibilidade da atividade.

Como Integrar Essas Características no Ensino

A combinação de colaboração, desafios progressivos e materiais concretos cria atividades dinâmicas e efetivas para o ensino de multiplicação. Por exemplo, você pode propor uma “corrida de multiplicação” em que equipes resolvem problemas para avançar em um tabuleiro, com níveis de dificuldade ajustados ao progresso do grupo. Outra ideia é criar estações de aprendizado com diferentes tipos de desafios, permitindo que os alunos rotacionem e experimentem várias abordagens para resolver multiplicações. Essas atividades não só tornam o aprendizado mais interessante, como também ajudam a consolidar habilidades matemáticas de forma prática e significativa.

Exemplos de Atividades Cooperativas para Multiplicação

Corrida dos Fatores

A “Corrida dos Fatores” é uma atividade empolgante onde equipes competem para encontrar os fatores de números dados. Cada equipe recebe um conjunto de números-alvo e precisa identificar rapidamente seus fatores. Por exemplo, se o número for 24, os alunos podem listar pares como 6 e 4, 12 e 2, ou mesmo 1 e 24. O grupo que completar a tarefa primeiro ganha pontos. Essa atividade não só reforça o conceito de multiplicação reversa, como também incentiva o trabalho em equipe, já que os membros precisam combinar esforços para vencer o relógio e superar os outros times.

Caça ao Produto

No jogo “Caça ao Produto”, os alunos jogam um dado ou escolhem cartas numeradas para gerar problemas de multiplicação. Cada resposta correta permite que eles avancem em um tabuleiro temático, como uma floresta encantada ou uma corrida espacial. Por exemplo, se o dado gerar 7 e 8, a equipe deve calcular 56 para mover sua peça. O tabuleiro pode incluir desafios extras, como “voltar duas casas se errar” ou “avance uma casa bônus se acertar de primeira”. Essa atividade é altamente visual e envolvente, ajudando a fixar os conceitos de multiplicação enquanto promove cooperação e planejamento estratégico.

Multiplicação na Roda

A “Multiplicação na Roda” é uma dinâmica interativa onde os grupos se revezam para resolver multiplicações em uma roda de desafios. Cada rodada apresenta um problema, como 9 x 7, que o grupo precisa resolver antes de passar a vez para a próxima equipe. Os erros são discutidos coletivamente para que todos aprendam juntos, transformando equívocos em oportunidades de aprendizado. Para adicionar emoção, você pode criar uma roda colorida onde cada cor representa um nível de dificuldade. Esse formato incentiva a participação ativa e a troca de conhecimentos entre os membros.

Jogo das Equações Multiplicativas

Neste jogo, as equipes recebem cenários do dia a dia que envolvem problemas de multiplicação. Por exemplo, “Uma loja vende 5 caixas de lápis, cada uma com 12 unidades. Quantos lápis há no total?” ou “Uma festa tem 8 mesas com 6 cadeiras em cada. Quantas cadeiras existem?”. Cada grupo trabalha junto para resolver os problemas, explicando suas respostas ao final. Essa atividade é especialmente eficaz para conectar a matemática ao cotidiano, mostrando a relevância prática da multiplicação e incentivando a aplicação de habilidades em contextos reais.

Por Que Essas Atividades Funcionam?

Esses exemplos transformam a multiplicação de um conceito abstrato em uma experiência interativa e tangível. Eles promovem o engajamento, a colaboração e a construção de confiança, enquanto fortalecem habilidades matemáticas essenciais. Com diferentes níveis de dificuldade e temas variados, essas atividades podem ser facilmente adaptadas para atender às necessidades de alunos de diferentes idades e níveis de habilidade, garantindo que todos participem de maneira significativa e divertida.

Como Criar Suas Próprias Atividades de Multiplicação

Criar atividades personalizadas para ensinar multiplicação é uma oportunidade de tornar o aprendizado mais dinâmico e significativo. Ao incorporar temas interessantes e materiais simples, é possível engajar os alunos de maneira criativa, além de atender às suas necessidades específicas. Neste tópico, exploraremos como escolher temas, organizar materiais e criar regras que transformem a sala de aula em um ambiente repleto de aprendizado e diversão.

Escolha de Temas Relevantes

O ponto de partida para criar atividades cooperativas é selecionar um tema que ressoe com os interesses dos alunos. Temas cativantes não apenas despertam curiosidade, mas também ajudam a contextualizar os problemas de multiplicação, tornando-os mais acessíveis e fáceis de entender. Aqui estão algumas ideias:

  • Esportes: Um campeonato esportivo é um excelente pano de fundo para problemas de multiplicação. Os alunos podem calcular pontos para equipes fictícias ou resolver multiplicações para “marcar gols” ou “acertar cestas”.
  • Exploração Espacial: Um tema que desafie os alunos a abastecer foguetes ou calcular rotas para explorar novos planetas adiciona um toque de aventura ao aprendizado.
  • Viagem pela Natureza: Transforme multiplicações em uma expedição pela floresta ou montanhas, onde os alunos precisam resolver desafios matemáticos para encontrar recursos ou descobrir animais.

Esses temas não só tornam as atividades mais divertidas, mas também ajudam os alunos a verem a relevância da multiplicação no dia a dia.

Materiais Simples e Criativos

Um dos maiores benefícios de criar suas próprias atividades é que você não precisa de recursos sofisticados. Com itens acessíveis, é possível montar jogos envolventes e personalizáveis. Aqui estão alguns exemplos de materiais que você pode usar:

  • Cartões: Escreva problemas de multiplicação em cartões que os alunos devem resolver para avançar no jogo.
  • Tabuleiros: Crie tabuleiros temáticos usando papelão ou folhas grandes de papel, onde as equipes podem se movimentar conforme resolvem desafios.
  • Dados e Fichas: Use dados para gerar números aleatórios para multiplicação e fichas para representar pontos ou progressos.
  • Objetos do Cotidiano: Tampinhas de garrafa, palitos de sorvete e outros materiais reciclados podem ser incorporados para dar um toque criativo às atividades.

A inclusão de materiais visuais e táteis não apenas facilita a compreensão, mas também torna a experiência mais interativa e divertida.

Estruturação de Regras e Pontuações

Para garantir que a atividade seja eficaz e envolvente, é fundamental estabelecer regras claras e uma estrutura de pontuação que incentive a cooperação entre os participantes. Isso ajuda a manter o foco dos alunos e a criar um ambiente equilibrado de aprendizado.

  • Regras Simples e Intuitivas: Certifique-se de que as instruções sejam fáceis de entender e que os objetivos sejam bem definidos. Por exemplo, cada equipe deve resolver uma multiplicação para avançar uma casa no tabuleiro.
  • Sistema de Pontuação Cooperativa: Valorize o esforço coletivo em vez de premiar apenas desempenhos individuais. Por exemplo, todos os integrantes da equipe devem contribuir para que o grupo alcance a pontuação máxima.
  • Desafios Bônus: Inclua tarefas adicionais que ofereçam pontos extras para manter o interesse e premiar o esforço extra. Multiplicações mais complexas ou cenários desafiadores podem se tornar momentos emocionantes no jogo.

Dica Extra: Envolva os Alunos na Criação

Uma maneira poderosa de aumentar o engajamento é convidar os alunos a participarem do processo de criação das atividades. Permita que escolham temas, sugiram regras ou ajudem a decorar os materiais. Essa abordagem não apenas aumenta o entusiasmo, mas também os ensina a pensar criticamente sobre como estruturar problemas matemáticos e aplicar a multiplicação em situações práticas.

Ao criar suas próprias atividades de multiplicação, você transforma um conteúdo que muitas vezes é considerado difícil ou monótono em algo desafiador e divertido. Esse tipo de abordagem incentiva a colaboração, desenvolve habilidades matemáticas e cria um ambiente de aprendizado inclusivo e cheio de energia.

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Estratégias para Implementar Atividades na Sala de Aula

Implementar atividades cooperativas de multiplicação na sala de aula exige planejamento cuidadoso, orientação eficaz e uma abordagem que valorize o aprendizado coletivo. Aqui, detalhamos como criar um ambiente propício, orientar os alunos durante as atividades e consolidar os conceitos por meio de revisões pós-jogo.

Preparação e Organização

O primeiro passo para uma aula bem-sucedida é preparar o espaço e os recursos necessários. Um ambiente organizado promove o engajamento e facilita a interação entre os grupos. Para começar:

  • Divisão de Espaços: Organize a sala em estações ou mesas, garantindo que cada grupo tenha espaço suficiente para trabalhar confortavelmente.
  • Distribuição de Materiais: Certifique-se de que cada equipe tenha acesso a todos os recursos necessários, como tabuleiros, fichas, dados e cartões com problemas de multiplicação.
  • Ambiente Motivador: Decore a sala com temas relacionados à atividade, como imagens de aventuras espaciais, esportes ou mapas, dependendo do jogo escolhido. Isso ajuda a criar uma atmosfera mais envolvente.

Além disso, revise previamente os materiais para garantir que estão adequados às idades e habilidades dos alunos. A preparação cuidadosa minimiza interrupções durante a atividade e permite que os alunos se concentrem no aprendizado.

Orientação do Professor

Durante a execução das atividades, o papel do professor é essencial. Você é o guia que incentiva a participação, resolve dúvidas e promove um ambiente de cooperação. Algumas estratégias incluem:

  • Explicação Clara das Regras: Antes de iniciar, explique as regras e o objetivo do jogo de forma clara e acessível. Use exemplos práticos para garantir que todos os alunos entendam como jogar.
  • Acompanhamento de Perto: Circule entre os grupos, observando o progresso, fornecendo dicas e intervindo quando necessário para manter o foco.
  • Incentivo à Colaboração: Reforce a importância do trabalho em equipe. Elogie comportamentos cooperativos, como quando um aluno ajuda outro a resolver um problema de multiplicação.
  • Motivação Constante: Use palavras de encorajamento e mantenha o entusiasmo durante a atividade. Frases como “Ótima estratégia!” ou “Vocês estão resolvendo juntos de maneira incrível!” podem impulsionar o engajamento.

O professor não é apenas um mediador, mas também um motivador, garantindo que todos os alunos se sintam incluídos e valorizados durante a atividade.

Revisão Pós-Atividade

Após a conclusão do jogo, o aprendizado não deve parar. A revisão pós-atividade é o momento ideal para consolidar os conceitos trabalhados e refletir sobre os avanços feitos em grupo. Para isso:

  • Discussão em Grupo: Reúna os alunos para discutir o que aprenderam durante o jogo. Pergunte o que foi mais desafiador, o que foi mais divertido e como eles resolveram os problemas.
  • Reforço dos Conceitos: Revise as multiplicações trabalhadas durante o jogo, destacando estratégias que os alunos usaram para encontrar soluções.
  • Celebrando o Esforço: Valorize as contribuições de todos os grupos. Reconheça o progresso coletivo e individual, enfatizando a importância de trabalhar juntos para alcançar objetivos.

Esse momento de reflexão ajuda os alunos a internalizar os conceitos e fortalece a confiança em suas habilidades matemáticas.

Implementar atividades cooperativas de multiplicação na sala de aula é mais do que apenas organizar um jogo. É criar um espaço onde os alunos possam aprender juntos, se sentir motivados e entender que a matemática pode ser divertida e acessível. Com uma preparação adequada, orientação clara e revisões significativas, você transforma desafios matemáticos em oportunidades de crescimento e colaboração.

Adaptação de Atividades para Diferentes Faixas Etárias

Adaptar atividades cooperativas de multiplicação para diferentes faixas etárias é essencial para atender às habilidades e níveis de compreensão dos alunos. Desde a educação infantil até o ensino fundamental II, cada etapa exige abordagens específicas que tornem o aprendizado dinâmico, envolvente e eficaz. Vamos explorar como ajustar as atividades para cada nível, garantindo que todos possam se beneficiar da experiência.

Educação Infantil: Explorando Conceitos Básicos com Jogos Visuais

Na educação infantil, as crianças estão começando a desenvolver noções de número e quantidade, por isso é crucial que as atividades sejam simples, visuais e altamente interativas. Aqui, a manipulação de objetos é uma ferramenta poderosa.

  • Blocos e Cubos Coloridos: Use materiais concretos para representar multiplicações como agrupamentos. Por exemplo, mostre 2 grupos de 3 cubos para ilustrar 2×3.
  • Jogos de Pareamento: Crie cartões com figuras e números, onde as crianças precisam formar pares corretos (ex.: 2 maçãs em 3 cestas).
  • Histórias com Números: Conte histórias que envolvam multiplicação, como “João plantou 3 árvores e cada uma deu 4 maçãs. Quantas maçãs ele tem no total?”. As crianças podem usar desenhos para ajudar a visualizar.

Essas atividades introduzem os fundamentos da multiplicação de maneira divertida e concreta, preparando as crianças para conceitos mais avançados.

Ensino Fundamental I: Explorando a Tabuada e Resolvendo Problemas Simples

No ensino fundamental I, os alunos começam a trabalhar mais intensamente com a tabuada e a resolver problemas matemáticos básicos. Aqui, o foco deve ser em atividades que reforcem a prática da multiplicação e incentivem o raciocínio lógico.

  • Jogos de Tabuada Colaborativa: Organize uma competição amigável entre grupos, onde os alunos resolvem multiplicações para avançar em um tabuleiro.
  • Problemas Contextualizados: Crie situações do dia a dia, como calcular o total de lápis em 5 caixas com 6 lápis cada. Essas atividades conectam a matemática à realidade, tornando-a mais significativa.
  • Desafios de Correspondência: Dê cartões com multiplicações e resultados misturados, desafiando os grupos a combinar corretamente.

Essas atividades consolidam a memorização da tabuada e mostram aos alunos como aplicar a multiplicação em cenários práticos.

Ensino Fundamental II: Aplicando Multiplicação em Situações Complexas

No ensino fundamental II, os alunos já dominam a tabuada e estão prontos para aplicar a multiplicação em contextos mais complexos, como cálculo de áreas, proporções e problemas com múltiplas etapas. As atividades devem ser desafiadoras e promover a resolução de problemas em grupo.

  • Cálculo de Áreas: Proponha desafios onde os alunos devem encontrar a área de diferentes figuras geométricas, usando fórmulas que envolvam multiplicação.
  • Problemas de Proporção: Crie cenários onde os alunos precisam usar proporções, como “Se 3 litros de tinta pintam 12 m², quantos litros são necessários para 36 m²?”.
  • Jogos de Estratégia Matemática: Introduza jogos mais avançados, como “Construindo uma Cidade”, onde os alunos devem calcular recursos e áreas para expandir sua cidade.

Essas atividades ajudam os alunos a aplicar a multiplicação em situações mais sofisticadas, desenvolvendo habilidades analíticas e pensamento crítico.

Dicas Gerais para Adaptação

Independente da faixa etária, é importante:

  1. Utilizar Materiais Diversificados: Cubos, cartas, tabuleiros e até aplicativos podem enriquecer as atividades.
  2. Promover a Inclusão: Certifique-se de que todos os alunos, incluindo aqueles com dificuldades de aprendizado, possam participar de maneira significativa.
  3. Criar Espaços de Reflexão: Após cada atividade, discuta os aprendizados e permita que os alunos compartilhem suas estratégias.

Ao adaptar as atividades para diferentes níveis, você garante que cada aluno seja desafiado de forma adequada e se sinta valorizado no processo de aprendizado. Essas adaptações tornam a matemática mais acessível, relevante e, acima de tudo, divertida!

Conclusão: Multiplicação que Conecta, Ensina e Transforma

Finalizar uma jornada de aprendizado com atividades cooperativas de multiplicação é mais do que fechar um ciclo; é criar conexões significativas entre os alunos e os conceitos matemáticos. Ao longo deste artigo, exploramos como o trabalho em equipe, a ludicidade e a colaboração podem transformar a maneira como a multiplicação é ensinada, tornando o processo mais eficaz, inclusivo e, acima de tudo, divertido.

Resumo dos Benefícios: Multiplicação Além dos Números

As atividades cooperativas oferecem benefícios que vão além da memorização da tabuada. Elas promovem o desenvolvimento de habilidades sociais, como a comunicação e a colaboração, enquanto estimulam o raciocínio lógico e a criatividade. Trabalhar em equipe também fortalece o senso de pertencimento e a confiança dos alunos, permitindo que eles aprendam com os erros e celebrem os acertos juntos. A matemática deixa de ser apenas números e fórmulas e passa a ser uma ferramenta que conecta pessoas, ideias e soluções.

Incentivo à Experimentação: Dê Vida às Suas Ideias

Agora que você conhece os conceitos e exemplos, é hora de experimentar! Professores e educadores podem adaptar ou criar atividades com base nas necessidades específicas de seus alunos. Use temas que despertem o interesse das crianças, como esportes, aventuras ou desafios do cotidiano. O segredo está em alinhar a matemática ao universo delas, tornando o aprendizado algo natural e motivador. Não tenha medo de testar novas abordagens – cada tentativa é uma oportunidade de inovar.

Convite à Troca de Ideias: Juntos, Somos Mais Fortes

O aprendizado colaborativo não precisa se limitar à sala de aula. Professores, pais e educadores podem compartilhar suas experiências e ideias, criando uma rede de apoio e inspiração. Que tal trocar estratégias sobre jogos ou atividades que funcionaram bem? Envie sugestões, conte suas histórias e inspire outros educadores a explorar o potencial das atividades cooperativas na matemática.

Uma Nova Visão para a Multiplicação

Ao unir multiplicação e colaboração, você transforma a matemática em uma aventura educativa. Não importa se é uma atividade simples ou uma criação elaborada; o que realmente importa é o impacto positivo que essas experiências têm na vida dos alunos. Então, prepare os materiais, forme as equipes e dê início a essa jornada onde os números fazem muito mais sentido – e deixam um sorriso no rosto de quem aprende.

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